"Falamos muito porque o que temos para dizer um ao outro e um sobre o outro não pode ser entendido por mais ninguém."

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

(...)
Agarras a minha mão
com a tua mão
e prendes-me a dizer
que me estás a salvar.
De quê?
De viver o perigo.
De quê?
De rasgar o peito.
Com o quê?
De morrer,
mas de que paixão?
De quê?
Se o que mata mais é não ver
o que a noite esconde
e não ter
nem sentir
o vento ardente
a soprar o coração...
(...)

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