as pessoas não nos conhecem. as pessoas acham que nos conhecem e por isso acham que têm direitos sobre nós, sobre a nossa vida. tentam ler-nos, saber aquilo pelo que passamos, pelo que estamos a passar. mas na verdade, nunca ninguém sabe. ninguém sente as coisas como nós sentimos, nem todos somos fortes, nem todos somos frágeis. temos o direito de escolher em quem/ em que nos apoiar-mos. temos o direito de escolher a quem queremos falar de nós. a quem queremos que faça, de certa forma, parte da nossa história, parte da nossa mágoa, pedaço da nossa vida.
deixámo-nos magoar, tornámo-nos vulneráveis, saí-mos magoados. percebemos que a vida está cheia de aparecimentos e desaparecimentos. percebemos que, no final, não podemos acreditar num "e foram felizes para sempre".
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