"Falamos muito porque o que temos para dizer um ao outro e um sobre o outro não pode ser entendido por mais ninguém."

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sabes, sinto-me insegura. Em relação a nós, em relação a ti, principalmente em relação a mim. Já não somos o que éramos, é inegável. Continuo a gostar de ti. Muito. Só que sinto que estás longe de mim. Estás cada vez mais perto dela. Dizes que é apenas uma amizade, que ela sabe que não vai levar mais nada que isso, mas não é isso que me parece, não é isso que sinto. A maneira como falas dela... Não tenho razões para não acreditar em ti, isso é verdade, mas também não me tornas a vida fácil. O facto de ela estar sempre contigo, de não estares comigo e me dizerem que te viram com ela, de falares dela de uma maneira “diferente”. Por muito que me arme em forte e diga “não quero saber” as coisas não são bem assim. Eu quero saber, eu importo-me e eu sinto-me mal com isso. “Tenho saudades tuas, mas tenho saudades de estar sozinho no meu mundo.” Definitivamente, apareceram reticências naquilo a que chamamos relação.

Um comentário:

  1. por este texto, já percebi o que querias dizer com a cegueira.. a minha cegueira não é deste género, não tem a ver com nenhuma rapariga.
    mas vá, eu andei cega vários meses e agora acordei. finalmente percebi q não tenho de me sujeitar a tudo e mais alguma coisa..

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