
ás vezes era bom que compreendesses o que os meus olhos dizem. que me desses a mão sem fazer perguntas. que sentisses o bater do meu coração. que estivesses presente. que me abraçasses sem razão nenhuma. tu sabes o quanto eu gosto de abraços e de mãos dadas. tu sabes o valor que tens para mim. queria que estivesses lá sempre que precisasse. nem do outro lado do telemóvel estavas. rejeitas as minhas chamadas, não me respondes às mensagens. que raio se passa connosco? bates-te com a porta, estilhaças-te o meu coração. lembras-te de quando sonhávamos juntos? de quando voávamos? de quando tocávamos o sol?
quando bates-te com a porta, acabas-te com tudo. nem um adeus me deixaste. como achas que eu fiquei? preocupaste-te comigo?! foste embora, olhas-te apenas para o teu umbigo. deixaste-me no chão, de joelhos a apanhar aquilo que despedaçaste, a tentar perdoar-te, a tentar perceber as tuas razões. não consigo, não consigo ver o que fiz. foste embora. eu fiquei. tu magoaste, eu perdoei, tu fugis-te, eu não esqueci. tu estás longe, mas, sou burra ao ponto de querer que voltes. volta. ama-me. leva-me outra vez ao sol. ou então fica. talvez o sol seja pequeno demais para nós (...)
numa palavra: L-I-N-D-O *.*
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