Pronto, eu admito. Desde miúda que tenho uma paixão platónica por ti. Sonho com o dia em que vamos ficar juntos para sempre e comer bolachas até não poder mais. Depois destes anos todos, em que tentei esconder este amor cego do mundo, eu admito. Chegou a hora de enfrentar a verdade, de deixar de me importar com aquilo que os outros pensam. Eu sei que me lês. Por favor, diz-me que este amor é mútuo. Diz-me que todos estes anos de sofrimento valeram a pena. Provavelmente estás a ler isto com o sapo cocas, mas já não quero saber mais do que ele pode pensar. Nem ele, nem ninguém. Deixei de ter vergonha deste amor. Eu amo-te monstro das bolachas!