Sabes, somos as pessoas mais estranhas de sempre. Tão depressa estamos bem como já estamos a discutir.
Embora a maior parte das pessoas esteja contra nós, demo-nos mais uma oportunidade. A derradeira. Começamos do zero. Confio em ti. Estou disposta a lutar para que dê certo. Mais uma vez, mostraste-me que estava a fazer filmes. Tu sabes o porquê, respeitas isso. Embora soubesse que não era a única na tua vida, que há gente além de mim, isso chegou a magoar-me. Chegou a fazer-me sofrer em silêncio. A fingir que estava tudo bem, quando me apetecia gritar-te tudo o que sentia. Mas não. Calei. Sofri. Chorei. Afinal para mim, tu é que estavas errado. Vi apenas o meu lado e aquilo que eu queria. Confesso, tive ciúmes. A conversa que estava a ser adiada, foi tida (talvez um pouco tarde, mas ainda a tempo). Disse tudo o que tinha a dizer. Ouviste-me, tentaste compreender ( e não, não é fácil fazê-lo.). Estamos bem e muito graças ao me teres feito dizer o que me estava a fazer sofrer. Senti-me bem no final. Apesar de ter sido uma "discussão", estava a precisar de ser tida. Deixamos o orgulho de lado. Admitimos que errámos. Tivemos humildade suficiente para pedir desculpa. Tivemos o momento do "Amo-te. Não ponhas isso em causa!". E sabes mais uma coisa? Mesmo nestes momentos maus e difíceis, o sentimento não muda. Amo-te.
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