
Deixaste-me com a respiração suspensa, à espera do beijo que não aconteceu. Apenas aconteceram os dois beijos da praxe. Nada mais. Os olhos diziam mais que as nossas bocas fechadas.
Quando é que vais dar o primeiro passo? Quando é que me vais beijar? Quando é que me vais sussurrar ao ouvido "Amo-te" ou "És minha"? Quando é que vais perder o medo e vir ter comigo, pegar-me na mão e levar-me para outro lugar, alheio aos olhares dos outros? Quando é que me vais deixar entrar no teu mundo?
Eu quero. Quero que me ames. Quero ser metade de ti. Quero que venhas, que me beijes, que me sussurres "amo-te".
Não te quero esquecer. Eu gosto do que estou a sentir. Gosto do que sinto quando estou contigo, das borboletas no estômago. Grita que me queres contigo. Vamos desafiar o destino. Vamos abrir um livro em branco e começar a escrever a nossa história. Vamos escrever o que é possível ser escrito, porque aquilo que me fazes sentir, não há palavras suficientes que expressem o turbilhão de sentimentos, as emoções. Vamos escrever a nossa história de amor.
Conto os segundos que faltam para o amanhã, para voltar a estar contigo. A esperança é renovada. Será que amanhã vais, finalmente, dizer que me amas, que me queres para sempre?
Será que é amanhã que vamos começar a ser felizes juntos?
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