"Falamos muito porque o que temos para dizer um ao outro e um sobre o outro não pode ser entendido por mais ninguém."

terça-feira, 27 de outubro de 2009

We must reinvent love



Há uns dias, enquanto estava a apanhar uma valente seca na aula de Filosofia, recebi uma mensagem de uma amiga, uma amiga com a qual não estou à um certo tempo. Após a ler percebi que era uma mensagem de corrente, mas não uma mensagem de corrente vulgar. Não era daquelas que dizia que se não reenviava a trinta mil pessoas em quarenta segundos me ia cair uma pestana/ partir um dente/ ter sete anos de azar e essas coisas fofinhas que toda a gente conhece. Dizia " WE MUST REINVENT LOVE!" Passei do estado de sonolência para o estado alerta a todos os movimentos. Mentiria se dissesse que a mensagem não me fez pensar, porque fez, e bastante na verdade. Nunca tinha pensado dessa maneira. Será que uma coisa tão antiga e ao mesmo tempo tão moderna pode ser re-inventada, re-descoberta?
Não acredito no amor porque ainda não me apaixonei verdadeiramente. Sou demasiado nova para isso. É claro que quero poder envelhecer ao lado de alguém, mas o amor verdadeiro ainda não me bateu à porta.
Bate amor, bate porque eu vou receber-te de braços abertos. Mesmo que me provoques dor, sofrimento, mesmo que seja desprezada, eu quero sentir-te. Quero sentir as pernas a abanar, os joelhos fracos, o frio na barriga. Quero sentir os lábios dele, as mãos, o toque, o cheiro, o jeito.
Vem amor, vem!

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